Um Exemplo de Reconhecimento

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A primeira igualdade é a justiça, conforme Victor Hugo, ativista francês.

É sobre justiça que este texto trata, pois recentemente foi reconhecido como advogado um escravo que atuou na defesa jurídica de negros escravos.

Porém o detalhe desta história é que o reconhecimento, ou seja, a justiça foi feita 133 anos após a sua morte!

O nome do advogado baiano é Luiz Gonzaga de Pinto Gama, filho de um português com Luiza Mahin, negra livre que participou de insurreições de escravos.

Gama foi para o Rio de Janeiro aos dez anos de idade após ser vendido pelo pai para pagar uma dívida.

Sete anos mais tarde, conseguiu a libertação e se transformou em um dos maiores líderes abolicionistas. Em 1869, ao lado de Rui Barbosa, fundou o jornal Radical Paulistano.

Em 1850, Gama tentou frequentar o curso da Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo (SP), mas foi impedido por ser negro. Ainda assim, participou das aulas como ouvinte. O conhecimento adquirido lhe permitiu atuar na defesa jurídica de negros escravos.

Em nome de Luiz Gama, seu tataraneto, Benemar França, atualmente com 68 anos, recebeu a homenagem.

O professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e presidente do Instituto Luiz Gama, Silvio Luiz de Almeida, disse que a homenagem é inédita “para alguém que recebe o título de advogado pós-morte não sendo formado em direito”.

Vejam caros amigos leitores, um exemplo de perseverança acima descrito. Certamente o objetivo maior dele não era o reconhecimento Nacional, e sim, apenas lutar contra tamanha injustiça que foi o período de escravatura. Porém, o seu reconhecimento é totalmente merecido, por mais longínqua que foi tal história traçada.

Assim, vamos para mais um dia de trabalho com este exemplo em mente, por mais árdua que seja nossa atividade, vamos SEMPRE fazer a diferença! Afinal, pessoas com pensamentos diferentes mantém o mundo crescendo, enquanto, se todos fossem iguais a conformidade seria soberana e a inércia a única Lei da vida.

 

Abraço galera!

 

Fonte: http://www.espacovital.com.br/publicacao-32284-titulo-de-advogado-depois-de-133-anos